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Campo Grande, domingo, 03 de dezembro de 2023.

ajustem os bolsos!

Mesmo com o péssimo serviço prestado aos usuários, Prefeitura concede aumento da passagem que custará agora R$ 4,65, a partir de 1º de março

Por Gilson Giordano em 15/02/2023 às 07:48

Sem força para reagir, pois é dependente do péssimo transporte coletivo, mesmo “espremidos”, usuários pagarão mais caro pelo “aperto” (Foto: Arquivo)

Apesar da precariedade do serviço prestado pelo Consórcio Guaicurus que, proporciona o que há de pior para o usuário do transporte coletivo na Capital de MS, a prefeita Adriane Lopes, anunciou nesta terça-feira (14) o valor da nova tarifa de ônibus, de R$ 4,65, que deve entrar em vigor a partir de 1° de março de 2023.

Diante dos serviços prestados pelo consórcio, o valor de R$ 4,65 de acordo com as declarações, chega  ser uma “favor” por parte da prefeita Adriane Lopes prestado às empresas que servem o consórcio sem em nenhum momento ter cobrado de forma mais efusiva, melhor qualidade no atendimento como por exemplo, mais carros nas linhas  e com melhor qualidade, para fluir melhor os horários e com isso, evitar os costumeiros aborrecimentos por parte de quem necessita usar o transporte coletivo diariamente que, nos horários de picos, invariavelmente só circulam “super lotados” e muitas vezes, deixando passageiros para trás devido ao excesso da lotação.

Para fazer o tal favor aos usuários do transporte coletivo, ao permitir o aumento para o valor de R$ 4,65, a prefeita Adriane Lopes teve que abrir a torneira das concessões e entre elas, a isenção da cobrança ao consórcio, do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza conhecido pela sigla ISSQN, referente ainda ao ano de 2021, que na ocasião totalizou “apenas” o valor de R$ 2,7 milhões.

Além da concessão de perdoar essa dívida de R$ 2,7 milhões, o governador Eduardo Riedel anunciou o valor do repasse de pouco mais de R$ 10 milhões (R$ 10.017.180,00) para a Prefeitura de Campo Grande, sendo que em 2.022, o repasse estadual foi de R$ 7,2 milhões, além de outros subsídios proporcionados ao Consórcio que em contra partida, nada oferece aos usuários do transporte coletivo.

Como se não bastasse apenas o aumento no valor da tarifa, além da precariedade quanto ao atendimento, com longas espera, péssima qualidade nos carros disponibilizados, os usuários do transporte coletivo enfrentam também, a precariedade nos Terminais de Transbordos, onde nada funciona!

Falta de luz, de água e principalmente, a precariedade intensa nos banheiros neles disponibilizados sem que nem a Prefeitura, a Câmara Municipal ou o Governo do Estado, através do Ministério Público, tomem uma decisão mais aguda, no sentido de proporcionar, a mínima condição para quem tem que passar “sem querer” diariamente pelos terminais existentes na Capital de MS.

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